SOBRE AS REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES

O que queriam os professores:

1- Aplicação imediata de Tabela Salarial com base na Lei do Piso;

2- Aprovação imediata do Estatuto do Educador acordado com o governo em 2010;

3- Criação de um Plano Estadual com a participação democrática dos educadores do Maranhão;

4- Concurso público imediato para funcionários de escola;

5- Prorrogação da validade do concurso 2009;

6- Nomeação dos excedentes do último concurso público;

7- Concessão imediata das Promoções, Progressões e Titulações;

8- Regularização de concessão das licenças prêmios;

9- Cumprimento da decisão judicial, quanto ao pagamento do acordo revogado pela Lei 7.885/2003;

10- Garantia de horas extras para os educadores que ultrapassarem a jornada de trabalho semanal na unidade de ensino;

11- Celeridade no processo de aposentadoria;

12- Formação inicial e continuada aos educadores;

13- Ampliação do Programa Pró-Funcionário;

14- Criação da gratificação de estímulo profissional para funcionário de escola;

15- Cumprimento da legislação (CEE/MA)vigente quanto ao limite de alunos e sala de aula;

16- Isonomia salarial entre os professores contratados e efetivos;

17- Reajuste imediato do vale transporte;

18- Fim da terceirização nas escolas;

19- Melhoria das condições de trabalho;

20- Promoção da melhoria das condições de saúde e segurança no trabalho em todos os espaços das escolas públicas estaduais;

21- Regionalização da assistência à saúde;

22- Criação de um plano estratégico de recuperação e ampliação das estruturas físicas do sistema educacional

O que o governo Roseana Sarney concedeu:

1- Prazo de 60 dias para o envio do Projeto de Lei do Estatuto do Educador à Assembleia Legislativa, contatos a partir da publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF);

2- Define o prazo até o mês de junho deste ano para fazer o pagamento dos valores descontados nos salários dos professores, “mediante compromisso da reposição integral de todas as aulas não ministradas no período da paralisação, obedecendo ao calendário escolar de 2011, que estabelece o término das aulas em 23/12/11”;

3- Em relação ao retorno dos trabalhadores remanejados, o governo “assegura, de imediato, o retorno dos remanejados no período da paralisação”;

4- Cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional. Neste caso, o Governo apresenta uma proposta original de somente “colocar em prática o piso salarial da categoria determinado pelo Supremo Tribunal Federal, no prazo de até 30 dias, após o STF emitir o acórdão da sua decisão e o Ministério da Educação dar cumprimento ao disposto no art. 4º da Lei 11.738, de 16/07/2008”;

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MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO

Embora a Polícia Militar do Maranhão tenha informado erroneamente que não houve manifestação no Maranhão, em São Luís, a Marcha contra a corrupção teve sua concentração às 14 horas na Praça do Pescador na Avenida Litorânea.

A Marcha contra a Corrupção é um movimento que ocorre paralelamente ao desfile de 7 de Setembro, que reuniu cerca de 60 mil pessoas na primeira ação que aconteceu em Brasília. Apitos, máscaras, nariz de palhaço e caras pintadas de preto são os símbolos da manifestação, além de cartazes de protestos.

Em São Luís, assim como no Brasil, a ação ganhou às ruas graças às redes sociais, especialmente o facebook, mais de 30.000 pessoas já demonstraram seu apoio on-line à marcha nacional, os ludovicenses ainda estão um pouco tímidos, mas se depender dos movimentos que fazem frente à ação local, isso vai mudar e aumentar o contingente nas manifestações de rua dentro de pouco tempo.

Compareceram à manifestação na capital maranhense aproximadamente 250 pessoas, que proferindo palavras de ordem, carregando cartazes e distribuindo panfletos, seguiram pela orla marítima com alguns integrantes carregando cruzes com plaquetas dos principais escândalos de corrupção do Brasil e principalmente do Maranhão simbolizando as mortes que a corrupção causa em nosso país e no estado.

A imprensa compareceu para cobrir o evento.

Manifestantes carregavam cruzes com inscrições dos escândalos do Mensalão, Caso Sudam, Caso Lunus, Pólo de Confecção de Rosário, Estradas Fantasmas no Maranhão, Projeto Salangô, Desvio de Recursos dos 72 hospitais, Projeto Italuís II entre outros.

A caminhada seguiu pela orla da praia e os manifestantes a todo instante proferiam palavras de ordem e protesto como: “No Maranhão queremos Saúde e Educação e não a corrupção!!!”, “Ão!Ão!! Abaixo a corrupção”, “Você ai parado!! Também é roubado”, seguido de falas das conseqüências da corrupção no estado do maranhão como: a falta de merenda escolar, falta de assistência à Saúde, falta de Saneamento básico e etc. incluindo os temas nacionais como: Ficha Limpa Já, Corrupção como crime Hediondo e Voto aberto no congresso.

Durante a manifestação surgiram várias faixas de protesto contra a corrupção no estado do maranhão, principalmente direcionadas as oligarquias existentes a nível estadual e nas maiorias dos municípios.

 Foi escolhido como tema da Marcha: “Por uma infância feliz, um Brasil sem corrupção”.

A manifestação finalizou na Praça de alimentação da Litorânea, onde o Observatório Social de São Luís aguardava os participantes com um abaixo assinado pela Lei de Plano de Metas no município de São Luís.

Após as assinaturas, todos em um ato simbólico colocaram as cruzes na Areia da Praia simbolizando as mortes que a corrupção já causou em nosso País e Estado.

 SOBRE OS MOVIMENTOS

Na capital maranhense, o Movimento Nossa São Luís (MNSL) apóia a iniciativa dos grupos Consciência Voz e Ação (CVA) e NASRUAS.MA, que garantiram na mobilização de rua para o evento.

O Movimento Nossa São Luís é uma estratégia de comunicação do Observatório Social de São Luís e integrante da Rede Latinoamericana por cidade justas e sustentáveis. Seu principal objetivo é chamar os diferentes eixos da sociedade para o debate e monitoramento dos indicadores de qualidade de vida da cidade de São Luís, tendo como um dos focos co-responsabilizar os cidadãos para a tomada de atitude perante as questões que maculam a qualidade de vida da cidade.

O Movimento Consciência, Voz e Ação e o NASRUAS.MA, iniciaram suas articulações via redes sociais (facebook) e fortaleceram a divulgação estadual das manifestações ligadas às articulações nacionais de combate à corrupção, os grupos são formados por homens e mulheres indignados com a situação do estado e país.

O grande desafio desses grupos não é conseguir mobilizar uma marcha e sim garantir que as pessoas envolvidas realmente estejam interessadas em mudar os rumos do país e do estado.

A estratégia de realizar a marcha no nacional no dia das crianças é para chamar a atenção e quem sabe dessa forma os pais se conscientizem que também são responsáveis pela educação ética do futuro do país que, mesmo com 511 anos, ainda é criança.

Veja fotos do Evento:

Protesto marcha contra corrupção

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TERMINAL DA PRAIA GRANDE: um grande CAOS

Que o trânsito e o transporte coletivo urbano de São Luís está um CAOS, isso não é novidade nenhuma para quem trafega pelas ruas da nossa Capital.

Mas quem utiliza o Terminal da Praia Grande vem sofrendo muito mais com o estado de abandono deste que é um dos principais pontos de embarque e desembarque de passageiros que se utilizam do sistema todo santo dia para se deslocar para o trabalho.

De segunda a segunda, a disputa travada por um embarque nos ônibus que passam pelo terminal é decidida no braço. Isso mesmo: no braço, prevalecendo a LEI DO MAIS FORTE. Raramente, durante a semana você encontra os funcionários do terminal para disciplinar a suposta “fila”.

O desrespeito é total com crianças, idosos, deficientes, gestantes, em quase todas as plataformas, o que só piora nos horários de pico, entre sete da manhã e seis da tarde.

Quem utiliza a linha CALHAU/LITORÂNEA, por exemplo, confirma os empurrões e a superlotação para poder ter acesso ao transporte, inclusive nos “ônibus de apoio” que, devido à grande quantidade de usuários, têm sido utilizado constantemente.

A pergunta que fica é: porque a empresa não disponibiliza mais ônibus, uma vez que os existentes NÃO ESTÃO ATENDENDO a demanda nos horários de pico?

O certo é que mesmo com a utilização dos “ônibus de apoio”, os coletivos da linha CALHAU/LITORÂNEA seguem lotados. E muitos usuários ainda têm de enfrentar um longo tempo de espera até a chegada de um novo ônibus.

Nesta primeira imagem, é possível observarmos a chegada do “ônibus de apoio”, já que o anterior (CALHAU/LITORÂNEA) não deu conta da demanda, e o desespero para quem utiliza a linha.

Nesta segunda imagem, embora o ônibus reserva tenha levado grande parte das pessoas, muitos ficaram ainda sem acesso. É notório o desespero para tentar embarcar no coletivo.

O comum nas imagens é que não há nenhum funcionário para disciplinar as pretensas “filas de embarque”. Idosos, gestantes, crianças, ninguém tem sua preferência por direito garantida.

Isso tudo acontece apenas nas plataformas. O descaso é ainda maior quando se observam as condições precárias dos banheiros. Há muito tempo os boxes com sanitários estão interditados, e as pias, inexistentes. Para utilização do público, existe apenas um único boxe. 

O outro, PASMEM, é de EXCLUSIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS DO TERMINAL, trancafiado a sete chaves. O curioso disso é que enquanto milhares de pessoas disputam espaço em apenas um único banheiro, os funcionários do terminal (cuja contagem é possível ser feita nos dedos), possuem um EXCLUSIVO para eles, na maior parte do tempo, trancado, sem uso algum.

Portanto, prezados leitores, as imagens a seguir mostram o COMPLETO ESTADO DE ABANDONO DO TERMINAL DE INTEGRAÇÃO DA PRAIA GRANDE.

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